A nova Diretiva de Eficiência Energética surgiu, no contexto europeu, enquadrada
na estratégia europeia “20-20-20”, que tem como objetivo garantir, em 2020, (1) 20%
de redução das emissões de gases com efeito de estufa, (2) 20% de quota de energias
renováveis no total do consumo de energia e (3) 20% de redução do consumo de energia
primária relativamente à sua projeção para 2020 (tendo como base o ano de 2007).
Portugal, como Estado-Membro da EU, enfrenta a aplicação dos seus artigos no contexto nacional, através de medidas que contribuam para o aumento da eficiência energética. Por este motivo foram estabelecidas, para o nosso país, uma meta geral de redução do consumo de energia primária de 25% e uma meta específica para a Administração Central de redução de 30%.
As metas definidas a nível político não são, frequentemente, acompanhadas de estudos
técnicos fidedignos que permitam prever com alguma segurança o resultado das decisões
tomadas. Importa por isso, com este trabalho, avaliar a possibilidade de sucesso do plano
português, segundo duas abordagens distintas.
De forma a quantificar o resultado em termos de economias de energia, far-se-á um
levantamento dos fundos colocados à disposição pelo programa Portugal 2020 e respetivas
áreas e medidas de apoio. Estimar-se-á, de seguida, para cada setor da economia nacional,
o impacto dos investimentos previstos no âmbito daquele programa, segundo a relação
entre dinheiro investido e poupança de energia, assim como o resultado global do conjunto
de ações implementadas.
A abordagem alternativa baseia-se no pressuposto de que a tendência atual de consumo
de energia por setor se manterá no futuro, possibilitando a verificação das metas
estipuladas.
A avaliação resultante, elaborada para um horizonte mais alargado de 2030, poderá, no
limite, servir de suporte à tomada de novas decisões de planeamento politico-energético,
de acordo com o grau de sucesso previsto.
na estratégia europeia “20-20-20”, que tem como objetivo garantir, em 2020, (1) 20%
de redução das emissões de gases com efeito de estufa, (2) 20% de quota de energias
renováveis no total do consumo de energia e (3) 20% de redução do consumo de energia
primária relativamente à sua projeção para 2020 (tendo como base o ano de 2007).
Portugal, como Estado-Membro da EU, enfrenta a aplicação dos seus artigos no contexto nacional, através de medidas que contribuam para o aumento da eficiência energética. Por este motivo foram estabelecidas, para o nosso país, uma meta geral de redução do consumo de energia primária de 25% e uma meta específica para a Administração Central de redução de 30%.
As metas definidas a nível político não são, frequentemente, acompanhadas de estudos
técnicos fidedignos que permitam prever com alguma segurança o resultado das decisões
tomadas. Importa por isso, com este trabalho, avaliar a possibilidade de sucesso do plano
português, segundo duas abordagens distintas.
De forma a quantificar o resultado em termos de economias de energia, far-se-á um
levantamento dos fundos colocados à disposição pelo programa Portugal 2020 e respetivas
áreas e medidas de apoio. Estimar-se-á, de seguida, para cada setor da economia nacional,
o impacto dos investimentos previstos no âmbito daquele programa, segundo a relação
entre dinheiro investido e poupança de energia, assim como o resultado global do conjunto
de ações implementadas.
A abordagem alternativa baseia-se no pressuposto de que a tendência atual de consumo
de energia por setor se manterá no futuro, possibilitando a verificação das metas
estipuladas.
A avaliação resultante, elaborada para um horizonte mais alargado de 2030, poderá, no
limite, servir de suporte à tomada de novas decisões de planeamento politico-energético,
de acordo com o grau de sucesso previsto.